A frase “Conhece-te a ti mesmo e conhecerás os deuses e o universo”, atribuída ao filósofo Sócrates (470-399 a.C), está inscrita em Delfos, no templo de Apolo, deus do sol, da beleza e da harmonia na mitologia grega. E a primeira parte dela é por sinal bem conhecida – ao longo da história, foi referência e ponto de partida de muitos pensadores para fundamentar a ideia de que o primeiro passo rumo ao conhecimento começa com o aprender sobre si próprio, o chamado autoconhecimento.
Cai muito bem para abrir esse quinto artigo da série “Com a palavra” em que trouxe mais uma pessoa querida que admiro muito, a Laíze Barros, psicóloga e mentora de vida e carreira que traz consigo uma grande bagagem para falar desse tema e outros não menos importantes como diversidade, direitos humanos, liderança feminina e educação para citar alguns.
Aliás, essa pluralidade de temas sobre os quais ela pode falar com muita propriedade me fez ficar em dúvida sobre o que abordar na entrevista. Mas, escolhi focar em toda a sua experiência para orientar pessoas sobre o valor que é você estar aberto ou disposto a aprender pode ter para uma vida mais equilibrada, autêntica e feliz, seja no âmbito pessoal ou profissional.
Ela vai compartilhar dicas preciosas de como embarcar na “jornada do autoconhecimento” e acredito que, para o momento incerto em que estamos vivendo, muito por conta da COVID-19, isso pode ser de grande valia.
Crédito: arquivo pessoal de Laíze Barros.
Sobre escolhas e caminhos que fazem sentido
Laíze escolheu estudar sobre os intricados caminhos da mente humana. Se graduou em psicologia e, diferentemente da maioria que preferia ir trabalhar na área da psicologia clínica, ela seguiu o que mais brilhava seus olhos – a psicologia social e comunitária.
O convívio mais próximo com as necessidades das comunidades logo a fez perceber o papel da educação como agente de transformação. Daí para ingressar no mestrado em psicologia e educação não precisou muito.
Durante seu curso de mestrado, pela Universidade de São Paulo (USP), fez parte do Grupo de Estudo da Cátedra Unesco-USP para “Direitos Humanos, Educação, Paz e Tolerância” e esteve próxima de pessoas como a socióloga Maria Victória Benevides com quem aprendeu que para tratar de educação para os direitos humanos você precisava lidar com corações e mentes para causar mudanças.
Isso reforçou ainda mais seus interesses por estudar e atuar no desenvolvimento e comportamento humano dentro de contextos sociais que precisavam despertar para questões importantes como o respeito pelas diferenças para gerar ambientes mais igualitários e justos e a priorização da afetividade na construção de relações humanas mais genuínas:
“Analiso hoje, à distância, que em comum sempre tive interesse em olhar “a floresta e não a árvore”, ou dito de outra forma, me encantam os grupos e o aprendizado ao longo da vida”. (Laíze Barros)
Quando se sabe aonde ir, os caminhos escolhidos frutificam
Resumindo muito toda a sua trajetória, ela já deu aula na pós-graduação do SENAC-SP, foi pró-reitora da UNISA, prestou consultoria na Universidade Virtual do Estado de SP (UNIVESP) e participou de vários projetos socioeducativos inovadores, sobretudo no terceiro setor, e que influenciaram políticas públicas como a inclusão do “Projeto de Vida” no Novo Ensino Médio das escolas brasileiras e que faz parte da BNCC (Base Nacional Comum Curricular).
Hoje, em carreira solo, trabalha como mentora de vida e carreira para profissionais que desejam se desenvolver.
Sua formação e pesquisas na área da psicologia somam mais de vinte anos e lhe deram uma base teórica sólida. Já suas vivências no campo da educação a muniram de ferramentas e métodos importantes para criar seu método autoral. Seu diferencial está em sua bagagem:
“Considero ainda que muitas das atividades que exerci são similares e transferíveis para minha atual carreira como mentora, os verbos que conjuguei seguem comigo: escutar, orientar, pesquisar, escrever, facilitar grupos, formar líderes, criar cursos e realizar palestras”. (Laíze Barros)
Dentre suas principais influências e referências estão o consultor de processos Edgar Schein, o psicodramatista e “coach” Leonardo Wolk e a certificação “Points of you” que, nas palavras dela, a credencia a usar “materiais que ampliam nossas formas de ver e interpretar os problemas que enfrentamos nas nossas jornadas de aprendizagem vida afora”.
Mas, suas raízes fortemente ligadas ao aspecto social não a deixaram de acompanhar:
Em junho desse ano, foi “Avaliadora do Prêmio WEPs 2021 – ONU MULHERES” para empresas que têm o objetivo de destacar o empoderamento feminino.
E participa de um outro projeto de que muito se orgulha e é uma grande realização para ela – a Mentoria Colaborativa “Nós por Elas” do Instituto Vasselo Goldoni -IVG , focada em auxiliar mulheres a crescerem em suas carreiras e a enfrentarem os principais obstáculos que encontram como “o excesso de carga mental por ‘ter que equilibrar vários pratinhos’ e preconceitos como o sexismo”.
Link de acesso para saber sobre a mentoria: https://bit.ly/3nkrvXg.
Afinando seu instrumento de trabalho
Deseja estar sempre preparada “para acolher quem a procura para mentorias”. Por isso, não se cansa de buscar atualizações e como ela diz “afinar seu instrumento de trabalho”.
Está em seus planos futuros fazer nesse ano ainda uma imersão na metodologia para formação de líderes autênticos “Dare to lead” de Brené Brown; e acabou de finalizar um curso de curta duração sobre o tema “Ressentimento” com a psicanalista Maria Rita Kehl.
A gentileza que nos une
Nos encontramos na 4ª edição do curso “Humanize sua marca” da querida Laíze Damasceno em dezembro de 2020, já logo nos conectamos e assim permanecemos até hoje.
Nos tornamos gentiLovers na Comunidade Marketing de Gentileza e de lá pra cá, fomos descobrindo muitas afinidades e pontos de interseção – moramos em bairros vizinhos, gostamos de escrever, de tomar café e de aprender.
Foi uma boa surpresa que a vida me trouxe e tem inclusive a ver com um dos primeiros conteúdos dela que consumi aqui no LinkedIn e que me cativou de cara – “Serendipity, você já ouviu falar?”
Está nos nossos planos um café presencial tão logo a pandemia permita. Por enquanto, seguimos com nossas trocas virtuais e você está convidado a saborear as dicas preciosas da Laíze e colocar em prática assim como eu já venho fazendo.
Com a palavra, Laíze Barros:
1. Ter uma mentalidade de “lifelong learner” (mentalidade voltada ao aprendizado contínuo) passou a se tornar bem conhecido e até desejável para todos que queiram se desenvolver profissionalmente. Para você, que é psicóloga e tem uma ampla experiência na área da educação, o que representa esse conceito? Qual sua importância no nosso dia a dia e para nossa carreira?
Laíze: Ter uma mentalidade “lifelong learner” é hoje mandatório para o autodesenvolvimento, o crescimento profissional e a conexão com as demais gerações.
Segundo a UNESCO, “a aprendizagem ao longo da vida desempenha um papel vital na garantia de uma paz duradoura e uma coesão social mais forte, apoiando a aquisição e a prática de uma cidadania ativa, democrática e responsável”.
Isso significa que frente a um futuro cada vez mais incerto, o desenvolvimento profissional, pessoal e nossa inserção social vão depender das chamadas “human skills”, ou capacidades humanas, na definição do Simon Sinek, palestrante e escritor, para fortalecer a confiança mútua nos relacionamentos.
Algumas dessas capacidades que são e serão cada vez mais valorizadas e procuradas são a curiosidade, empatia e criatividade para inovar.
A empatia, por exemplo, nasce da confiança em si mesmo e nos outros e pode ser o antídoto para o “mundo líquido”, expressão criada pela expressão criada pelo sociólogo e filósofo polonês Zigmunt Bauman para descrever a fragilidade e pouca durabilidade das relações humanas no século 21.
O futuro precisa de profissionais capazes de demonstrar empatia para construir conexões autênticas.
O profissional de hoje e o do futuro deve investir em seu autodesenvolvimento tendo em vista elevar os seus níveis de autoconhecimento, que passam por conhecer e fortalecer os seus talentos.
2. Como se tornar um “lifelong learner” (aprendiz com mentalidade de aprendizado contínuo)? Quais os principais ingredientes?
Laíze: Seja um observador de si mesmo! Se observe nas diferentes situações de vida, em especial naquelas que te exigem equilíbrio emocional e perceba seus padrões de reação.
Conheça seus pontos fortes e os desenvolva ao nível de excelência. Procure saber quais capacidades precisa desenvolver mais, porém concentre-se em seus talentos ou pontos fortes porque são suas âncoras de carreira.
“Esteja de cinto de segurança nas capotagens, isto é, em momentos de dúvidas, de transição de carreira ou pontos de inflexão, aqueles de tomar decisões difíceis na vida, tenha uma rede de proteção com a qual contar: aliados no trabalho, amigos, bons relacionamentos e especialistas quando for o caso: mentoria de carreira, psicoterapia etc”. (Laíze Barros)
Crédito: Imagem retirada do Instagram da Laíze Barros.
3. Como você define a autoliderança? É ser curador de si mesmo?
“Nossa satisfação depende em boa parte das boas escolhas que fizermos para ter uma vida com sentido. Esta capacidade de escolher é o que nomeio de autoliderança ou curadoria de si mesmo.” (Laíze Barros)
Tudo começa quando nos dispomos a dar o primeiro passo e voltar nosso olhar “para dentro de nós”. Este exercício nos permite rever rotas, planejar novos rumos na busca de superar obstáculos e nos conhecermos diante dos desafios impostos pelas mudanças que são constantes.
Este mergulho pode nos afastar de supor que os outros são responsáveis pelo que nos acontece o que pode nos tornar ressentidos como define o filósofo Nietzsche: “Sofro, alguém deve ser o culpado”.
É libertador quando apreendemos que mesmo nas piores situações existe a possibilidade de escolha.
4. Uma das bases de seu trabalho é orientar seus mentorados para o que você chama “Jornada da Aprendizagem”. Inclusive, você acabou de lançar um ebook “Aprenda mais sobre você: desafio 11 dias”. Como nasceu a ideia de criar essa jornada? Em que consiste e como funciona na prática? É para todo mundo?
Laíze: O e-book “Aprenda mais sobre você. Desafios de 11 dias para autoconhecimento” é uma jornada de aprendizagem para adultos que almejam saber mais sobre si mesmos.
A aprendizagem é conquistada passo a passo por meio de uma prática consistente e constante dos exercícios propostos.
O e-book nasceu de uma necessidade profissional de contar com uma ferramenta de autoconhecimento que pudesse ser usada em mentorias e oficinas.
Apesar de recém-lançado, os “feedbacks” sobre os resultados de uso do e-book têm sido promissores no que se refere ao meu objetivo inicial de apoiar mentores em suas atividades e inspirar pessoas em suas jornadas de autoconhecimento.
Neste ebook, reúno 11 temas sobre autoconhecimento e autoliderança transformados em desafios leves e lúdicos, ações pequenas e viáveis que transformam a rotina acionando forças pessoais na busca de bem-estar. Cada desafio traz 1 pergunta disparadora seguida de uma inspiração.
Os 11 desafios são referentes aos seguintes temas: descoberta, consciência, emoção e empatia, intenção, procrastinação e descanso, começos e recomeços, relacionamentos, talentos, autoliderança, medo e coragem e criatividade.
“Alguns dos aprendizados que podem resultar como ganhos para aqueles que aceitarem os desafios do e-book são: não cair em armadilhas e fazer o que não quer ou que não gosta, dizer não sem culpas, acionar suas forças pessoais em momentos difíceis e desafiadores dentre outros. Cada jornada de aprendizagem é única”. (Laíze Barros)
Bianca Piquet, colega colunista na Comunidade Marketing de Gentileza, aceitou responder aos 11 desafios que proponho neste e-book e tem compartilhado suas experiências na Comunidade Marketing de Gentileza.
O e-book “Aprenda mais sobre você. Desafio de 11 dias” é gratuito e num futuro breve, Laíze pretende criar uma oficina on-line como bônus desse e-book.
Tudo será divulgado no Instagram dela.
5. Nesse caminho de se autoconhecer, como ter certeza de que estamos fazendo as escolhas certas? Qual o principal termômetro?
Laíze: O termômetro que nos orienta se estivermos atentos aos sinais são corpo, emoções e pensamentos. O bem-estar físico e psicológico é o que nos faz perceber se estamos equilibrados ou “fora do eixo”.
Vou trazer alguns exemplos para ilustrar o que nomeio de sinais de alerta:
- Se a segunda-feira começa no domingo, pode haver algo errado em seu trabalho;
- Se desconhecer em atitudes do dia a dia, em reações no trabalho, quando se dá conta disse ou fez o que não queria;
- Quando recebe um feedback apontando sua dificuldade de relacionamento com alguém da equipe; em situações de reuniões de trabalho em que se percebe com dificuldades de participação e se cada tarefa a ser realizada é um fardo e sua produtividade cai.
Importante se observar para saber se estes incômodos te impedem de ter uma vida normal, deixando de cumprir compromissos profissionais e atividades da vida pessoal que sempre te agradaram.
Quando esses sinais de alerta aparecem e se prolongam causando sofrimento pode ser a hora de buscar ajuda para refletir que rumos tomar, pode ser um mentor (a), um psicólogo, uma escuta qualificada para voltar a ver a vida com suas cores.
A trajetória na direção da expansão de si mesmo e da autorrealização depende de nossa capacidade de escolher! Escolher pressupõe o exercício responsável da liberdade e da autorresponsabilidade que é a responsabilidade própria por nossas ações, atos e comportamentos.
“Nosso quinhão de felicidade está em reconhecer e potencializar nossos talentos e pontos fortes. E as escolhas que fazemos todos os dias determinam quem nós somos para nós mesmos e para os outros”. (Laíze Barros)
6. Que dica você daria para quem quer alinhar sua vida e carreira e não pode pagar pelos serviços de um profissional?
Laíze: Eu trago a sugestão de um exercício simples que propõe um diálogo interno, fale com você!
“Quando estiver vivendo experiências desafiadoras, se pergunte: como estou, o que estou sentindo e por que estou sentindo? Qual ação posso tomar para mudar de estado de ânimo, ouvir uma canção, conversar com um amigo, ler, escrever a respeito?” (Laíze Barros)
Fale com alguém! Se o incômodo não passar por dias e nem as ações para mudança de ânimo resolverem, fale com alguém de sua confiança que te escute sem julgamentos.
Fale com um especialista! Se seu incômodo persistir, não seria o caso de conversar com um especialista? Todos nós precisaremos contar com um espaço protegido para expressar medos e angústias.
O medo de nossa vulnerabilidade nos paralisa, nos desconecta da vivência saudável com o mundo social e nos apequena diante das dificuldades da vida, perdemos a confiança em nosso próprio potencial. Defendidos e armados estamos vigilantes e pouco aproveitamos a jornada.
Para quem gosta de escrever, ter um diário pode ser um caminho para o autoconhecimento e uma maneira de nomear sentimentos e emoções, de registrar experiências e analisá-las.
Esteja acompanhado de pessoas de quem gosta e que te admiram porque os relacionamentos são nosso motor afetivo.
7. Outro conceito que trabalha muito em seus trabalhos é sobre sororidade e empoderamento. Pode explicar a importância deles quando o assunto é autodesenvolvimento?
Laíze: Sororidade e empoderamento são palavras que se tornaram slogans usados para aproximar as pessoas de temas complexos e importantes como é o caso da equidade de gênero.
A palavra sororidade tem origem no latim “soror” (irmã) e é usada para encorajar a aliança entre as mulheres e a palavra empoderamento está diretamente relacionada à autoconfiança e autoestima.
“Conexão com o outro e a capacidade de fazer alianças, a autoconfiança e a autoestima resultam de um autodesenvolvimento que se inicia com o autoconhecimento. O que significa dizer que o empoderamento feminino passa pela valorização de história das mulheres, suas lutas e conquistas, e pelo avanço da liderança feminina”. (Laíze Barros)
Ganham destaque nesta missão, mentorias para mulheres com duplo objetivo, o de elevar o autoconhecimento que promove autodesenvolvimento e fortalecer a formação de liderança feminina.
A liderança almejada para o século 21 é a liderança autêntica ou liderança com propósito. O líder autêntico tem autoconhecimento em níveis elevados, é orientado por valores e cultiva o aprendizado ao longo da vida.
Há múltiplas barreiras ao crescimento profissional de mulheres. São barreiras internas e barreiras estruturais e culturais.:
- As barreiras internas são a autoimagem e autoestima, principalmente. A descrença no próprio potencial para realizar se profissionalmente acompanhada de desconhecimento de talentos, habilidades e competências;
- As barreiras estruturais e culturais são as impostas por um certo modelo masculino prevalente que impede a ascensão profissional de mulheres ou cria impedimentos para tal, por vezes sutis, como negar ou intimidar a participação igualitária em reuniões de trabalho e dificultar a promoção ou o exercício de funções de liderança.
Podemos contar com os atuais programas de mentorias de “mulher para mulher” e de “executivas para meninas” com objetivo de empoderar as mulheres e derrubar as citadas barreiras para a liderança feminina.
Há necessidade de uma união de esforços que reúna políticas públicas, educação familiar, educação escolar e a conquista de maior igualdade econômica e social que permita abrirmos as portas para que todos e todas cresçam alinhando vida e carreira.
Espero, agindo pela transformação, que a palavra fraternidade, que representa os ideais humanistas de pacto entre irmãos, seja vivida. Os ideais nascem das ideias, vamos difundi-las!
8. Que diferença faz se dedicar à escrita nessa jornada de autoconhecimento e aprendizagem?
Laíze: A escrita pode ser uma ferramenta para o autoconhecimento e a jornada de aprendizagem porque considero a escrita terapêutica. Nomear sentimentos, perceber padrões de comportamentos e dificuldades de expressão são atividades que podem ser utilizadas em processos de escrita como um caminho para o autoconhecimento.
9. Qual sua relação com o mundo da escrita, “amor ou guerra”?
Laíze: Amor! Escrevo desde adolescente e faz parte de minhas principais atividades profissionais, produzo conteúdos digitais, escrevo colunas, artigos e e-books, tenho muito prazer em escrever.
“Escrever é exercício, precisamos “criar músculos”, como bem sabem os escritores!” (Laíze Barros)
10. Se você tivesse que conversar com um(a) escritor(a) qual seria, por qual razão e o que você gostaria de falar ou perguntar a ele(a)?
Laíze: Eu adoraria conversar com muitos escritores e escritoras que admiro, mas citarei apenas 2 que se aproximam de minhas atividades como mentora.
Isabel Allende, escritora chilena. Eu teria muito prazer em saber mais a respeito de seu processo de criação e sobre a relação entre o empoderamento feminino e sua literatura.
Leonardo Wolk, escritor, psicodramatista e terapeuta. Gostaria de saber mais sobre sua metodologia para supervisão de mentores.
Dicas da Laíze
Livro – este é um livro de cartas e os remetentes são os sentimentos humanos, como o medo, a culpa, o ciúme, a raiva etc.
Link para saber mais sobre o livro – https://amzn.to/2X43fxQ.
Série – “After Life” na Netflix.
Indico para reflexão sobre a importância da gestão das emoções relacionada à capacidade de nos tornarmos melhores observadores de nós mesmos. Esta série inspirou meu artigo na Comunidade Marketing da Gentileza: “Emoção. Por que observar a si mesmo é um caminho para a liberdade?”.
Documentário – “Como ela faz?”
Com direção de Tati Villela, Fernanda Polacow e Day Rodrigues, o documentário é uma reflexão sobre equidade de gênero no mercado de trabalho brasileiro por meio da apresentação de histórias de mulheres brasileiras de diferentes profissões, jogadora de futebol, professora, escritora etc. O link direciona para o perfil daTV Cultura no Youtube, mas também está acessível na Globoplay e UOL Play.
Site – Revista Vida Simples– No site dessa publicação há matérias interessantes sobre autoconhecimento e bem-estar.
Podcast – Jornada da Calma da jornalista Helena Galante.
Música – “Wonderful life” de Black com Katie Melua.
Frase ou palavra que a inspira
“Se à sua frente se abrir um caminho nítido, com cada passo à mostra, saiba que esse caminho não é seu. O seu caminho se faz a cada passo dado. É por isso que é seu” – Joseph Campbell.
O autor da frase acima eque inspira a Laíze foi professor, pesquisador e escritor especialista em mitologia, autor do famoso livro “A jornada do herói”, que acabou se tornando uma das principais ferramentas/técnicas para criar um bom “storytelling”.
Espero que você tenha aproveitado sua leitura e todas as dicas que a Laíze generosamente compartilhou contigo.
Você pode acompanhar os trabalhos dela como colunista na Comunidade Marketing de Gentileza, ou no Observatório da Comunicação Institucional na Coluna Humanidade em Pauta.
E também seguir o perfil dela nas redes sociais. Aqui no LinkedIn, clique em Laíze Barros ou acesse o seu Instagram.
A mentoria dela, com método autoral, inclui exercícios, técnicas e ferramentas para autoconhecimento e autodesenvolvimento! É só entrar em contato com ela.😉
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Esse foi o 5ºepisódio da minha série de entrevistas “Com a Palavra”, originalmente publicado no LinkedIn.
Imagem de capa: imagem do arquivo pessoal de Laíze Barros, editada no Canva.
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Confira as entrevistas anteriores da série “Com a palavra”
#1. Vanessa Cioffi – “Saiba como o autoconhecimento pode te ajudar a se comunicar melhor”
#2. Maria Vitória – “Conheça o poder transformador da escrita”
#3. Esdras Pereira – “Quando as palavras tocam o leitor e “não voltam vazias”
#4. Patrícia Capeluto – “Quer fazer a diferença na sua comunicação? Esqueça suas certezas, seja curioso”
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